terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A nossa sorte

Nem imaginas o que é que me aconteceu esta tarde, lá no escritório!

Estava de embrenhada em papéis, mails e telefonemas quando fui assaltada pela tua imagem na minha cabeça.

Que engraçado, não achas? Já lá vai o tempo em que isto me acontecia diariamente! Mas o que é certo é que voltou a suceder hoje.
Curioso... Dei por mim recostada na cadeira a pensar em ti, nos teus olhos malandros e teu sorriso de garoto.
Tantas memórias vieram à luz do dia. Diga-se de passagem, tantas boas memórias. O início do nosso namoro, a exaltação a cada encontro, o irmos morar juntos.... um sem número de momentos de partilha.
Deixei fugir uma gargalhada ao relembrar o jantar de ontem. Mais uma noite das tuas experiências culinárias que acabou com pizza congelada. Não fiques chateado por me estar a rir, acredita que não estou a gozar. Bem pelo contrário!

Acho o teu esforço simplesmente adorável!

A certa altura, comecei a interrogar-me de onde vinha tudo isto, assim sem aviso prévio.

Não é que eu tenha dúvidas do que sentimos um pelo outro, nada disso. Mas, a menos que me esteja a esquecer de alguma data especial, hoje é um dia normalíssimo, igual a muitos outros.
Despedimo-nos de manhã, falámos ao telemóvel durante o dia... ESPERA! PARA TUDO!
E como se um raio me tivesse atingido, apercebi-me que desde que saímos de casa, não voltamos a falar.

Eu sabia que ias ter o dia cheio de trabalho, aliás se bem te recordas comentámos entre uma e outra fatia de pizza, que irias estar fechado na sala de reuniões, basicamente todo o dia.

Nunca me tinha apercebido que aqueles quinzes segundos de "está tudo bem?" a meio do dia eram tão imprescindíveis como todas as nossas conversas de horas infinitas.

E mais uma vez surgiu o arrepio na pele e as borboletas no estômago! E a exaltação do próximo encontro disparou!

Tu já viste a sorte que nós temos?

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